terça-feira, 19 de outubro de 2010

Imparcialidade da Mídia

Bom pessoal, postarei aqui o link sobre os textos e reportagens que discutimos na última aula. Espero que gostem.

Abraços.

O Jornal Estado de São Paulo assume apoio à candidatura de José Serra.

A colunista Maria Rita ,do Jornal Estado de São Paulo, escreve sobre a posição do seu Jornal.

Esse outro é um texto interessante para se pensar os valores religiosos vinculados às campanhas.

Sobre a imparcialidade da mídia, esse site apresenta as duas situações antagônicas em que José Serra se meteu ao voltar às ruas para fazer campanha. O protesto e o abraço.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Redação

Bom galera, segue o link da proposta de redação para a próxima aula.


E aqui o link de alguns exemplos.

Até.

Grande abraço.


sábado, 14 de agosto de 2010

REDAÇÃO (UNIFESP-2007) Leia os textos a seguir, auxiliares ao desenvolvimento de sua redação.

REDAÇÃO

(UNIFESP-2007) Leia os textos a seguir, auxiliares ao desenvolvimento de sua redação.

TEXTO 1

Não consegui colocar a charge.

(www2.uol.com.br/angeli)

TEXTO 2

O jovem e a sexualidade

Flavio Gikovate

Sabemos que ainda é grande o número de moças que engravidam contra sua vontade apenas porque pensam que “com elas nada de mau irá acontecer”. Sabemos também que o nível de informação acerca das práticas sexuais poderia ser mais completo nas classes sociais mais baixas. De todo o modo, os moços estão muito mais bem informados do que quando eu comecei a trabalhar o tema da sexualidade, isso ainda no fim dos anos 1960. Por outro lado, se pensarmos na questão sexual, nas importantes diferenças que existem entre os sexos, na homossexualidade, nas relações entre sexo e amor e principalmente nas questões relativas ao amor, penso que o nível de ignorância é enorme. O mais grave é que a grande maioria dos adultos não dispõe de informação mínima a respeito, de modo que

não podem sequer tentar orientar os moços sobre os quais teriam alguma influência. Assim, no que diz respeito às trocas de carícias, à liberdade com que elas são exercidas e como agir com o intuito de agradar e satisfazer o parceiro, temos caminhado bastante. Agora, sobre as relações entre sexo e agressividade, sobre o jogo de poder que se estabelece entre os sexos, sobre as questões amorosas e sobre a importância da amizade entre homens e mulheres, ainda estamos engatinhando. O maior problema dos adolescentes, que hoje se iniciam sexualmente antes mesmo dos 16 anos de idade, é que essa fase da vida se caracteriza por uma onipotência difícil de ser quebrada, mas sobre a qual deveríamos agir o mais cedo possível. Nossos jovens devem ser esclarecidos desde cedo de que eles não são criaturas privilegiadas e que carregam uma estrela na testa que lhes protegeria contra as catástrofes ou todas as dores a que todos estamos sujeitos. Isso depende de uma educação responsável desde os primeiros anos da infância, educação realista, pois as ilusões e as falsas idéias devem ser combatidas desde o início. (...)

Um importante ingrediente da nossa sexualidade sempre se deu de forma virtual. Não dispúnhamos dos equipamentos que hoje estão ao nosso alcance: sexo por telefone, sexo e internet, fartura de material erótico e pornográfico para estimular a fantasia de jovens e adultos, etc. Não vejo como possamos ver qualquer malefício associado ao sexo virtual, uma vez que o sexo sempre foi fundado antes de tudo em fantasias. Não prejudica e nem impede o estabelecimento de elos amorosos de boa qualidade, condição em que as trocas eróticas ganham um real significado interpessoal não por causa do sexo e sim por força do amor que une aquele par.

(www.psicopedagogia.com.br/entrevistas/entrevista. Adaptado.)

TEXTO 3

Deixa ele dormir em casa?

Dormir com o namorado no mesmo quarto pode parecer privilégio de pessoas mais velhas, independentes, que moram sozinhas. Mas não é. Muitos adolescentes já conquistaram esse direito

e levam seus namorados e namoradas para dormir na casa dos pais.

No começo, quartos separados. Depois de algum tempo, quando os pais se acostumam com o novo “membro” da família, liberam o casal para dormir no mesmo quarto.

A primeira vez pode ser por acaso. André (nome fictício), 18, por exemplo, pediu para sua mãe deixar sua namorada dormir em casa numa noite em que o casal estava voltando tarde de uma

festa. A garota percebeu que tinha esquecido a chave de casa. “Perguntei para minha mãe se ela poderia ficar em casa e ela topou.” Naquela noite, eles dormiram em quartos separados. Hoje,

no entanto, dormem juntos. “Quando minha mãe pegou confiança e viu que o namoro era para valer, ela liberou”, diz André, que namora há um ano e nove meses.

(...)

Já Ana Paula, 45, mãe de Ana Carolina, 16, não encarou tão numa boa quando a filha resolveu dormir com o namorado, Gabriel, em casa. “Fui vencida pelo cansaço. No começo, pedia para eles dormirem em quartos separados, mas, quando acordava, via os dois saindo juntos do mesmo quarto. Tentei resistir, mas chegou uma hora em que não tinha mais o que fazer e eu tive que liberar. Se ela já tem vida sexual ativa, melhor que seja em casa,

com segurança, sem correr riscos”, diz a mãe.

(Folhateen, Folha de S.Paulo, 04.09.06. Adaptado.)

TEXTO 4

A sexualidade do adolescente

Na ética adolescente, ficar significa não ficar, não ter compromisso com amanhã, não criar vínculos definitivos. É, pois, não ficando quando ficam, que eles ensaiam, descobrem, experimentam, conhecem sensações, sem os ‘pudores’ de outras gerações. Em pesquisa com estudantes dos diversos cursos, identificamos vários sentidos para o ficar: ora ele representa uma marca do tempo, como a superficialização típica da pós modernidade, ora pode significar um caminho de conhecimento para se chegar ao namoro, ora pode representar um exercício de liberdade, ou ainda é algo visto como muito relativo por deixar quase sempre uma experiência de vazio depois da ficada. O que se observou é que o ficar expressa uma nova forma de relação, uma ética para os relacionamentos provisórios, típicos dos tempos de rapidez. Faz parte da regra, que nada fique depois do ficar.

(Cadernos, juventude saúde e desenvolvimento, v.1. Ministério da Saúde. Adaptado.)

TEXTO 5

Amor e Sexo

Amor é um livro – Sexo é esporte

Sexo é escolha – Amor é sorte

Amor é pensamento, teorema

Amor é novela – Sexo é cinema

Sexo é imaginação, fantasia

Amor é prosa – Sexo é poesia

O amor nos torna patéticos

Sexo é uma selva de epiléticos

Amor é cristão – Sexo é pagão

Amor é latifúndio – Sexo é invasão

Amor é divino – Sexo é animal

Amor é bossa nova – Sexo é carnaval

Amor é para sempre – Sexo também

Sexo é do bom – Amor é do bem

Amor sem sexo é amizade

Sexo sem amor é vontade

Amor é um – Sexo é dois

Sexo antes – Amor depois

Sexo vem dos outros e vai embora

Amor vem de nós e demora

Amor é isso – Sexo é aquilo

E coisa e tal – E tal e coisa...

(Rita Lee, Roberto de Carvalho, Arnaldo Jabor.

In www.ritalee.com.br. Adaptado.)

A partir das informações apresentadas, de outras de seu conhecimento e das múltiplas implicações da sexualidade na vida dos jovens, elabore um texto dissertativo, em prosa, analisando e discutindo criticamente:

A QUESTÃO DA SEXUALIDADE PARA O JOVEM MODERNO

terça-feira, 27 de julho de 2010

Exercício Redações FUVEST

Pessoal, pretendo novamente trabalhar com aquele exercício que fizemos na aula passada (eu sei, já faz tempo que tivemos uma última aula). Para os ausentes, explicarei o exercício aqui.

O exercício consiste na análise de redações produzidas para a FUVEST nos anos de 2007, 2008, 2009 e 2010. No próprio site da FUVEST (http://www.fuvest.br/vest2010/bestred/bestred.html) eles fornecem exemplos de boas redações, escolhi randomicamente 4 redações de cada ano. Dividi a sala em grupos de aproximadamente 4 pessoas, e a cada grupo dei 2 redações de anos diferentes. O grupo deveria ler as redações e a sua proposta, sugerida pela FUVEST, e identificar qual é a tese e os argumentos utilizados pelo candidato.

Esse exercício foi proposto com a finalidade dos alunos terem um maior contato com as propostas de redação da FUVEST e também para eles terem maior familiaridade com o que a FUVEST considera ser uma boa redação.

Segue o link da proposta e em seguida as redações escolhidas.

2007

proposta http://www.fuvest.br/vest2007/provas/2fase/por/por06.stm

redações escolhidas http://www.fuvest.br/vest2007/bestred/507945.stm

http://www.fuvest.br/vest2007/bestred/507909.stm

http://www.fuvest.br/vest2007/bestred/520266.stm

http://www.fuvest.br/vest2007/bestred/504544.stm

redações diversas http://www.fuvest.br/vest2007/bestred/bestred.stm


2008

proposta http://www.fuvest.br/vest2008/provas/2fase/por/por07.stm

redações escolhidas http://www.fuvest.br/vest2008/bestred/505710.stm

http://www.fuvest.br/vest2008/bestred/504691.stm

http://www.fuvest.br/vest2008/bestred/503228.stm

http://www.fuvest.br/vest2008/bestred/505961.stm

redações diversas http://www.fuvest.br/vest2008/bestred/bestred.stm


2009

proposta http://www.fuvest.br/vest2009/provas/2fase/por/por06.stm

redações escolhidas http://www.fuvest.br/vest2009/bestred/511835.stm

http://www.fuvest.br/vest2009/bestred/537223.stm

http://www.fuvest.br/vest2009/bestred/514853.stm

http://www.fuvest.br/vest2009/bestred/502514.stm

redações diversas http://www.fuvest.br/vest2009/bestred/bestred.stm


2010

proposta http://www.fuvest.br/vest2010/bestred/temared.html

redações escolhidas http://www.fuvest.br/vest2010/bestred/102346.html

http://www.fuvest.br/vest2010/bestred/103569.html

http://www.fuvest.br/vest2010/bestred/112236.html

http://www.fuvest.br/vest2010/bestred/132646.html

redações diversas http://www.fuvest.br/vest2010/bestred/bestred.html

quinta-feira, 17 de junho de 2010

TEXTO DISSERTATIVO

DISSERTAR é expor uma idéia, argumentanto, comparando, defendendo um ponto de vista.
A defesa de uma idéia - o aspecto mais importante a se considerar a respeito do texto argumentativo é o fato de que seu autor está empenhado em convencer o leitor - o argumento deve promover credibilidade.

TIPOS DE ARGUMENTOS

ARGUMENTO POR CITAÇÃO - a citação de ma idéia de um autor renomado outorga à dissertação um caráter de veracidade, de confiabilidade. Cria a imagem de que o falante conhece bem o assunto.

ARGUMENTO POR COMPROVAÇÃO - argumentos são sempre masi verossímeis se estiverem apoiados em fatos fidedignos, em dados competentes, em comprovações.

ARGUMENTO POR RACIOCÍNIO LÓGICO - os argumentos devem sempre estar escorados por uma relação de causa e efeito: trata-se de tentar persuadir, trabalhando com relação de idéias.

Temas das redações da FUVEST

http://vestibular.uol.com.br/redacao/ult2821u4.jhtm#FUVEST90

Esse é o link para os temas das redações da FUVEST desde 1990.
Aproveitem.

Abraços.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Pesquisa da Datafolha sobre cotas

Pessoal, como sugestão da Vivi (colega de vocês), coloco aqui uma pesquisa da Datafolha. Talvez vocês sintam um pouco de dificuldade para compreender os dados, mas vale o esforço. Até esse final de semana.

A pesquisa está na integra, caso vocês queiram acessar o site, esse é o link

http://datafolha.folha.uol.com.br/po/ver_po.php?session=781

Abraços.

Opinião Pública - 27/11/2008

Cotas


A fim de tentar chegar mais perto da compreensão do brasileiro sobre questões de discriminação ou de inclusão do negro na sociedade brasileira, o Datafolha observou o grau de concordância ou discordância em relação a algumas outras frases propostas.

O principal resultado é verificado pela concordância total de 75% dos brasileiros, de que “deveriam ser criadas cotas nas universidades para pessoas pobres e de baixa renda, independente da raça”. Ainda que em parte, outros 11% também concordam com a idéia.

Uma minoria (10%) discorda, totalmente ou em parte, da proposta, entre os quais se destacam os mais escolarizados e os mais ricos (17% cada), segmentos que já haviam demonstrado preferência pela idéia do mérito individual próprio, além dos negros mais escolarizados (20%).

Uma das diferenças de posição entre criar cotas para negros ou para pobres pode ser explicada, em parte, pela concordância da maioria (62%, sendo que 45% totalmente) de que “reservar cotas para negros nas universidades pode gerar atos de racismo”, além de ser supostamente “uma coisa humilhante para eles”, na opinião de 53% (com a qual concordam totalmente 37%).


Concordam totalmente com a idéia de que as vagas poderiam estimular o racismo principalmente os homens brancos (52%), os mais escolarizados (55%) e os brasileiros com renda familiar entre dez e vinte salários mínimos (63%). Entre os brancos, 49% têm essa opinião, ante 44% dos negros que pensam assim.

Também são os mais estudados (44%) e os que declaram renda entre dez e vinte salários mínimos (48%) os que mais concordam com a possibilidade de as cotas tornarem-se humilhantes para os beneficiados.


Uma parcela menor, porém discorda totalmente dessas análises (29% em relação à primeira, e 37% em relação à segunda).

Na mesma linha de raciocínio desses últimos, 62% acreditam que “as cotas para negros nas universidades são fundamentais para ampliar o acesso de toda a população à educação”, sendo que 44% concordam totalmente com a hipótese.

Quase a metade dos brasileiros (47%) discorda totalmente de que “filmes, propagandas e novelas deveriam ter um percentual mínimo de negros”, mas vale notar que 40% concordam, taxa que fica ligeiramente acima da média entre as mulheres negras (46%), e destaca-se entre os negros menos escolarizados (40%) e os que têm renda familiar entre dez e vinte salários mínimos (55%).

São contra a restrição dos negros na mídia principalmente os que fizeram o ensino médio ou superior (48%), os que recebem mais de vinte salários mínimos por mês (53%) discordam da restrição de negros na mídia A maior discordância dos segmentos privilegiados em relação às hipóteses de racismo e humilhação como decorrente da reserva de vagas não expressa necessariamente, preconceito, uma vez.


Estatuto da igualdade racial


51% dos brasileiros são a favor do estatuto da igualdade racial


Até a realização desta pesquisa, em meados de setembro deste ano, cerca de um terço dos brasileiros (30%) havia tomado conhecimento do Estatuto da Igualdade Racial, projeto de ação afirmativa que visa melhorar a inserção social da população negra, e que vem sendo discutido no Congresso Nacional, cujo um dos pontos principais prevê que 20% das vagas em universidades públicas e particulares, no mínimo, sejam reservadas para negros e descendentes, independente das notas obtidas no vestibular.


A maioria (70%), entretanto, não estava ciente do fato, até a data, parcela proporcionalmente maior entre os menos escolarizados (75%), entre os mais jovens (78%) e entre os brasileiros pertencentes às classes D e E (79%).

Entre os cientes do fato, ficam ligeiramente acima da média os que se declaram brancos com 26 anos ou mais, além dos negros (34% de cada), os que moram no sul do país (35%, com destaque para os negros: 45%) e, principalmente, os mais ricos (45%) e os mais escolarizados (47%).


Apenas 5%, entretanto, afirmaram estar bem informados, entre os quais se destacam os brasileiros brancos com nível superior (16%), e os brancos mais ricos (20% entre os que têm renda familiar acima de vinte salários mínimos). Outros 16% do total afirmam estar mais ou menos informados sobre o assunto (22% entre os homens negros), e 9% admitem estar mal informados.

São favoráveis ao Estatuto 51% dos brasileiros, ante 39% contrários; dizem-se indiferentes 5%, enquanto 4% não souberam responder.


A concordância com o Estatuto cai conforme aumenta a escolaridade (de 56% entre os que estudaram até o primeiro grau, para 32% entre os mais escolarizados) e a renda familiar (de 52% entre os que têm renda mensal até dez salários mínimos, contra 31% entre os que recebem acima de vinte salários mínimos), e é maior entre os próprios negros (54%) do que entre os que se dizem brancos (46%), embora se deva ressaltar que 64% dos negros com nível superior são contra o Estatuto.


Questionados especificamente sobre a reserva de vagas para negros e descendentes em empresas públicas e privadas, um dos pontos previstos pelo Estatuto, 54% se mostram favoráveis. Entre os negros, segmento diretamente beneficiado pela ação afirmativa, 55% mostram-se favoráveis, taxa que é de 49% entre os brancos. A aceitação da proposta também diminui conforme aumenta a escolaridade (é de 60% entre os de escolaridade fundamental, ante 30% entre os que têm curso superior), e a renda familiar (de 55% entre os mais pobres para 29% entre os privilegiados economicamente).



Ação social



Um terço dos brasileiros participa de movimentos ligados à igreja

6% dos negros participam de algum movimento negro


Entre os brasileiros, povo conhecidamente religioso em sua maioria, a ação social mais comum é a participação em movimentos ligados a igreja, realizada por 31%.

Menos expressivas, mas ainda entre as mais freqüentes, vêm a participação social em trabalhos voluntários ou comunitários, desenvolvida por 20%, e a ação junto a partidos políticos, por 11%.

Outros tipos de ações sociais, dentre as estimuladas junto aos entrevistados, não chegam a mobilizar dois dígitos da população.


Entre elas, alcançam 7% da população, cada, a participação em movimentos em defesa da natureza e dos animais, e/ou em sindicatos, seguidas da participação em grêmio escolar ou centro acadêmico (6%). Outras ações, também realizadas por uma pequena minoria de brasileiros são: a participação em organizações não-governamentais (5%), em entidades estudantis como UNE, UMES e UBES (por 3%) e, com a mesma parcela desta, em movimentos pela reforma agrária e/ou no movimento negro.

No geral, desenvolvem mais ações sociais os brasileiros mais escolarizados, bem como os mais ricos, sobretudo em trabalhos voluntários ou comunitários (39% dos que têm curso superior, e 31%, ou mais, entre os que declaram renda acima de dez salários mínimos), a participação em ONG’s (14% dos primeiros, e 17% dos que recebem acima de vinte salários), atividades realizadas em grêmios estudantis/ centros acadêmicos (13% de cada segmento), ficando ainda ligeiramente acima da média o trabalho em defesa da natureza e dos animais (11% ou mais, entre os mais escolarizados e os mais ricos), além da participação de 15% dos que têm curso superior e de 16% dos que ganham entre dez e vinte salários mínimos em partidos políticos.


A participação varia, para alguns tipos de ação social, dependendo do estrato populacional.


Homens, mais do que mulheres, participam de partidos políticos (14%, ante 8%, respectivamente) e de sindicatos (9%, ante 5%). Mais mulheres, por outro lado, participam de movimentos ligados à igreja (34%, ante 28% deles). Entre os jovens até 25 anos e que se consideram pardos, fica acima da média a participação em grêmio estudantil ou centro acadêmico (15%, ante 10% dos jovens negros e 8% dos brancos), em trabalhos voluntários (25%, mesma freqüência de participação declarada por negros com idade entre 26 e 40 anos), além de 33% que participam de movimentos ligados à igreja, ante 28% dos negros e 26% dos brancos.

Vale notar, que 6% dos negros participam de algum movimento negro, que 8% dos homens que se declaram negros participam, acima da média (que é de 3%) do movimento negro, assim como os brasileiros negros com 26 anos ou mais (7%).

A principal razão em participar do movimento negro, pelos 3% de brasileiros que afirmam fazê-lo, é a motivação em combater o racismo e lutar pela conscientização da igualdade racial, para 48% desses, principalmente os homens (53%) em comparação com as mulheres (40%), e os que têm, no mínimo, o ensino médio (51%), comparados aos que estudaram até o primeiro grau (45%).

Algo que faz parte da cultura, algo com o que se identifica e é de interesse próprio motiva 12%, com destaque para as mulheres (17%) em relação aos homens (8%).


Outros 7% participam do movimento negro em prol da igualdade social e da democracia, 6% por necessidade de ter mais conhecimento e informações sobre a desigualdade, 4% por gostarem da cultura negra e afro, simplesmente por serem negros, ou por valorizarem a família (4%, cada). Dos brasileiros que se denominam negros e pertencem às classes A e B, 13% declaram participar de ONG’s.

Observados os dados por região, vale notar a participação, acima da média, tanto em partidos políticos quanto em movimentos ligados à igreja, entre os brasileiros residentes no Nordeste (16% e 37%, respectivamente).


São Paulo, 28 de outubro de 2008.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Cotas

Bom pessoal, nossa próxima aula ocorrerá dia 1 de maio, espero que todos levem as redações feitas.

O assunto que quero discutir com vocês é sobre a questão das cotas nas universidades do Brasil. E dentro dessa questão automaticamente falaremos sobre o negro na nossa sociedade. Espero que vocês leiam os textos e vejam o filme, lembrando sempre que as informações que chegam a nós devem ser analisadas criticamente.
Se quiserem acessar os textos na integra, no final de cada texto há o endereço do site nos quais os textos foram retirados.

Até sábado.


Sistema de Cotas para Negros (Universidade de Brasília)


Apresentação
A Universidade de Brasília – UnB passa por um momento de importância crítica em sua história. Estamos diante de um marco na batalha pela inclusão social, sendo esta uma meta que se confunde com o que foi idealizado pelos fundadores da UnB, como Darcy Ribeiro.
O Sistema de Cotas para Negros no vestibular justifica-se diante da constatação de que a universidade brasileira é um espaço de formação de profissionais de maioria esmagadoramente branca, valorizando assim apenas um segmento étnico na construção do pensamento dos problemas nacionais, de maneira tal que limita a oferta de soluções para os problemas de nosso país.
Ao ser a primeira universidade pública federal a romper com essa lógica segregacionista da academia brasileira, a comunidade acadêmica da UnB deu uma demonstração firme de que está à frente do seu tempo.
Por outro lado, o caráter estrutural da política afirmativa que foi corajosamente implantada pela universidade demanda uma série de desafios particulares de inclusão.



História
Vítimas de várias perseguições racistas, negros e negras sempre enfrentaram enormes dificuldades para ingressar e permaner na universidade. Desde a formação das instituições de ensino superior no século 19, jamais houve um projeto que garantisse o acesso em massa da população negra à academia. Hoje, os negros correspondem a apenas 2% do contingente de universitários, apesar de representarem 45% dos brasileiros.
Pesquisas realizadas pela Universidade de Brasília comprovam o déficit de renda dos estudantes negros em relação aos demais estudantes. Os dados apontam que 57,7% dos candidatos de cor preta possuem renda familiar inferior a 1.500 reais, já em relação ao grupo de cor branca esse percentual é bem menor, 30%. A mesma disparidade é verificada quando se analisa o percentual de pessoas com renda acima de R$ 2,5 mil: 46,6% dos candidatos de cor branca estão nessa categoria, enquanto o percentual no grupo de cor preta é de 20,4%.
O reconhecimento dessa realidade e a luta da população negra por educação não são dados recentes. Em termos de ação organizada, pode-se identificar, entre outras, as reivindicações da Frente Negra Brasileira, nos anos 1940, e as propostas de Abdias Nascimento em nome da implementação de políticas públicas voltadas para o atendimento das demandas desse grupo social.
As políticas de ações afirmativas, entre elas as cotas raciais, comprometem-se com a promoção de grupos não atingidos pelas políticas de caráter universal, em nome da efetivação do princípio constitucional de igualdade. O Sistema de Cotas para Negros adotado pela Universidade de Brasília – UnB, além de ser uma iniciativa institucional importante e inovadora, é, assim, o resultado de esforços históricos dos Movimentos Negros.
Aprovação - Após cinco anos de muita discussão, a Universidade de Brasília (UnB) foi a primeira federal a instituir o sistema de cotas em seu vestibular tradicional, em junho de 2004. Essa ação afirmativa, que faz parte do Plano de Metas para Integração Social, Étnica e Racial da UnB (veja mais abaixo), será aplicada por um período de 10 anos.
Aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), em 06 de junho de 2003, o sistema atraiu 4,4 mil estudantes de um total de 23,5 mil inscritos – 18,6% dos candidatos. Para eles, foram destinados 20% do total de vagas de cada curso oferecido no 2° vestibular de 2004, 392 de 1.994. Desse número, os cotistas foram 378.
Índios - Ao final de nove meses de estudos, a comissão criada para implementar o sistema formulou dois documentos que resumem os mecanismos de aplicação do plano de metas de integração que também foram aprovados pelo Cepe. Um deles é o edital do segundo vestibular de 2004. O outro é o convênio entre a UnB e a Fundação Nacional do Índio (Funai), assinado em 12 de março de 2004. Os indígenas aprovados em um teste de seleção começaram a estudar na UnB no primeiro semestre letivo de 2004. Pelo convênio, cerca de dez vagas serão destinadas a indígenas a cada vestibular.


Objetivos
As políticas públicas de ação afirmativa direcionadas à população negra têm como objetivo o enfrentamento de um quadro de desigualdades raciais, reconhecido até mesmo pelo Estado brasileiro. Nesse sentido, a implantação do Sistema de Cotas para Negros acarreta uma série de impactos sociais, por exemplo:
• Instauração, no espaço acadêmico, de um mecanismo reparador das perdas infringidas à população negra brasileira;
• Acusar a existência do racismo e combatê-lo de forma ativa;
• Redirecionamento do futuro da sociedade, rumo a uma nova história;
• Garantia do acesso emergencial da população negra à educação superior;
• Possibilidade de avaliação das conseqüências da inclusão de Negros e Negras na vida universitária;
• Capacidade de auto-correção, podendo ser periodicamente verificado e melhorado;
• Aprimoramento da capacidade de aprendizagem da comunidade acadêmica;
• Convivência plural e diária com a diversidade humana em sua variedade de experiências e perspectivas;
• Treino dos universitários para a sociabilidade, adaptação e tolerância;
• Estímulo da confiança de crianças e adolescentes negros em sua capacidade de realização;
• Estímulo aos estudantes negros para demandar de suas escolas um melhor nível educacional;
• Desafio aos professores para melhorarem a performance de seus alunos negros;
• Conscientização sobre o que é ser Negro no Brasil;
• Reconhecimento da sociedade em geral quanto à sua capacidade de tornar mais justa a realidade;
• Associar a cor da pele negra a signos de poder, autoridade e prestígio;
• Irradiação dessas influências benéficas para todo o país.

(trechos retirados do site da Universidade de Brasília http://www.unb.br/admissao/sistema_cotas/)





Junho de 2008
Sistema de cotas (reportagem retirada do site da Veja)

Há quase dez anos, tramitam no Congresso Nacional dois projetos polêmicos: o Estatuto da Igualdade Racial e a Lei de Cotas. Ambos podem ir à votação definitiva a qualquer momento e estão inscritos no espectro da chamada ação afirmativa, políticas que pretendem privilegiar determinados grupos sociais prejudicados no decorrer da história. No caso do Brasil, os defensores dessas políticas visam sobretudo compensar os negros pela chaga da escravidão. O sistema de cotas, que facilita o acesso dos beneficiados às universidades públicas, é apenas a mais conhecida das medidas propostas. Caso realmente virem lei, os dois projetos estabelecerão uma divisão oficial na população apoiada num critério frágil e superado: a raça. Seria algo inédito no país desde o fim da escravidão. Entenda melhor a polêmica.

1. Quais as principais proposições do Estatuto da Igualdade Racial e da Lei de Cotas?
2. Há previsão para a votação definitiva dos projetos no Congresso?
3. As medidas propostas pelos projetos são legais aos olhos da Constituição?
4. Quais os riscos de classificar pessoas por critério racial?
5. Afinal, de acordo com a ciência, o que são raças?
6. Num país dividido entre "brancos" e "negros" pela lei, como seriam tratados os mestiços?
7. No Brasil, quem definiria a raça de cada indivíduo?
8. Qual a inspiração das ações afirmativas no Brasil?
9. As ações foram bem-sucedidas nesses países?
10. Os negros estão realmente sub-representados nas universidades brasileiras?
11. Quantas universidades já utilizam o sistema de cotas do Brasil?


1. Quais as principais proposições do Estatuto da Igualdade Racial e da Lei de Cotas?
Caso os dois projetos de lei sejam aprovados no Congresso Nacional, metade das vagas nas universidades federais terá de ser preenchida por negros. O mérito acadêmico fica em segundo plano. Também haverá cotas para negros no funcionalismo público, nas empresas privadas e até nas propagandas da TV. As certidões de nascimento, prontuários médicos e carteiras do INSS terão de informar a raça do portador. Ao matricularem os filhos na escola, os pais terão de informar se eles são negros, brancos ou pardos.

2. Há previsão para a votação definitiva dos projetos no Congresso?
Não, mas há fortes pressões por parte de militantes para que a votação finalmente ocorra. O tema pode também ganhar fôlego por parte do próprio governo, pois era um dos compromissos de campanha do então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva em 2002. O projeto de cotas foi originalmente apresentado no Congresso em 1999; já o Estatuto de Igualdade Racial, no ano seguinte. Desde então, eles têm recebido duras críticas dos mais variados setores, que apontam suas falhas e riscos – caso aprovados. Essas são provas de que há muita divergência sobre o assunto.

3. As medidas propostas pelos projetos são legais aos olhos da Constituição?
A Lei de Cotas e o Estatuto da Igualdade Racial são monstruosidades jurídicas que atropelam a Constituição – ao tratar negros e brancos de forma desigual – e oficializam o racismo. Vale lembrar que não existe sequer uma lei brasileira que estabeleça ou estimule a distinção entre pessoas devido à cor da pele. A discriminação existe no dia-a-dia e precisa ser combatida: porém, se ambas as leis entrarem em vigor, estaremos construindo legalmente um país dividido. Além disso, apoiar-se no critério de raça é um disparate científico: segundo os cientistas, os genes que determinam a cor da pele de uma pessoa são uma parte ínfima do conjunto genético humano – apenas seis dos quase 30.000 que possuímos.

4. Quais os riscos de classificar pessoas por critério racial?
Ao exigir, por exemplo, que certidões de nascimento, prontuários médicos e outros documentos oficiais informem a raça de seu portador, o Estatuto da Igualdade Racial está na verdade desprezando uma longa tradição de mistura e convivência em prol de categorias raciais estanques. É, na prática, um exercício de discriminação racial, sancionado pelo estado. Em todas as partes onde isso foi tentado, mesmo com as mais sólidas justificativas, deu em desastre. Os piores são as loucuras nazistas e as do apartheid na África do Sul. Ambas causaram tormentos sociais terríveis com a criação de campos de concentração e guetos. Os nazistas exterminaram milhões de pessoas, principalmente judeus, em nome da purificação da raça. Como os seres humanos e a maioria dos animais baseiam suas escolhas sexuais na aparência, a raça firmou-se ao longo da evolução e da história cultural do homem como um poderoso conceito. Em termos cosméticos sempre será assim, mas tentar explicar as diferenças intelectuais, de temperamento ou de reações emocionais pelas diferenças raciais é não apenas estúpido como perigoso.

5. Afinal, de acordo com a ciência, o que são raças?
Biologicamente as raças são chamadas de subespécies e definidas como grupos de pessoas – ou animais – que são fisiológica e geneticamente distintos de outros grupos. São da mesma raça os indivíduos que podem cruzar entre si e produzir descendentes férteis. Esse é o conceito científico assentado há décadas. Recentemente, porém, esse ele foi refinado. Pode haver mais variação genética entre pessoas de uma mesma raça do que entre indivíduos de raças diferentes. Isso significa que um sueco loiro pode ser, no íntimo de seus cromossomos, mais distinto de outro sueco loiro do que de um negro africano. Em resumo, a genética descobriu que raça não existe abaixo da superfície cosmética que define a cor da pele, a textura do cabelo, o formato do crânio, do nariz e dos olhos.

6. Num país dividido entre "brancos" e "negros" pela lei, como seriam tratados os mestiços?
Essa é outra questão polêmica. Sendo os filhos das miscigenação, definidos como "pardos", descendentes em geral de africanos e de europeus, impõem-se uma questão importante: por que eles deveriam ser considerados apenas "negros"? Os projetos de lei não prevêem lugar para eles que não o "preto" ou "branco". Além disso, é preciso lembrar que os sistemas de cotas pretendem beneficiar apenas aqueles identificados como "negros". Pardos e negros, somados, representam, sim, a maioria dos pobres brasileiros. Mas o contingente de brancos pobres também é enorme. Como justificar uma política de avanço "racial" que deixaria para trás a massa de brancos pobres?

7. No Brasil, quem definiria a raça de cada indivíduo?
Esse é outro ponto polêmico dos projetos: como definir quem é branco e quem é negro numa sociedade miscigenada e multirracial como a brasileira? Uma pesquisa de geneticistas da Universidade Federal de Minas Gerais concluiu que 60% dos brasileiros que se declaram brancos têm alguma ascendência indígena ou africana. Cientistas brasileiros encontraram em São Paulo indivíduos de fenótipo negro sem marcas genéticas africanas. Encontraram também o inverso. Na Universidade de Brasília (UnB), que já adota cotas para negros, esse dilema foi enfrentado com uma solução de dar arrepios – um tribunal racial. Os "juízes", diante de fotografias dos candidatos, davam a sentença.

8. Qual a inspiração das ações afirmativas no Brasil?
O principal modelo são os Estados Unidos. Lá, uma secular história de discriminação dos negros foi amenizada pela integração forçada nas escolas e nos locais de trabalho. Havia estados em que o casamento inter-racional era proibido. As chamadas ações afirmativas foram instituídas na década de 1960 pelo presidente John Kennedy, num momento em que o país vivenciava o auge de seus conflitos raciais. Determinou-se, na ocasião, que firmas e universidades deveriam reservar cotas ou abrir vagas de forma proporcional ao peso dos negros no total da população americana, cuja fatia é de 12%. A penalidade para os que desrespeitam essa regra era a dificuldade de realizar qualquer negócio com o governo. Outra inspiração veio da África do Sul. Após décadas de turbulência e esfacelamento da sociedade devido ao regime de segregação do apartheid, instituído em 1948, o governo tentou incluir os negros na sociedade branca com um conjunto de "ações afirmativas". Entre elas estava a reserva de cotas para negros em cargos do funcionalismo público e na universidades do país. Há ainda o caso da Índia, onde as cotas foram implantadas há mais de 50 anos para beneficiar os dalits, conhecidos como "intocáveis".

9. As ações foram bem-sucedidas nesses países?
O economista americano Thomas Sowell, pesquisador de políticas públicas da Universidade Stanford e negro, escreveu o livro Ação Afirmativa ao Redor do Mundo, no qual conclui que essas políticas fracassaram em todos os países onde foram adotadas. Aumentou um pouco a inserção dos negros, apenas um pouco, e a um custo desastroso. Nos Estados Unidos, onde as cotas raciais começaram a ser banidas em 1978, houve prejuízos às universidades e empresas sem que a situação socioeconômica dos negros fosse alterada sensivelmente. Desde 1978, por decisão da Suprema Corte, elas são proibidas, seja em universidades, empregos públicos, seja em programas televisivos. Permite-se que haja políticas de incentivo à promoção dos negros, mas nada parecido com cotas raciais, pelo fato elementar de que são, obviamente, inconstitucionais. Na África do Sul, o resultado foi um desastre. A qualidade do serviço público despencou e o desemprego entre os negros subiu de 36% para 44%. Na Índia, as conseqüências foram ainda mais amargas. Numa única escola de medicina do estado de Gujarat, onde havia sete vagas destinadas aos dalits, 42 pessoas morreram num protesto contra as cotas.

10. Os negros estão realmente sub-representados nas universidades brasileiras?
Segundo o estudo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) de 2005, o número de negros nas universidades federais corresponde exatamente à sua participação na população brasileira, que é de 5,9% - o número não considera pardos. O economista Marcelo Néri, pesquisador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas, produziu, com exclusividade para VEJA, um estudo sobre a população universitária brasileira, de acordo com a raça. Usando dados do IBGE, Néri descobriu que, comparados a brancos e pardos, os negros são, de longe, o contingente que apresentou as maiores taxas de crescimento nas universidades públicas, entre 2001 e 2003. Nesse período, o número de estudantes negros de nível superior cresceu 55,1%, contra 14,9% a favor dos pardos e 10,4% para os brancos.

11. Quantas universidades já utilizam o sistema de cotas do Brasil?
Segundo levantamento feito pelo Laboratório de Políticas Públicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UeRJ), 51% das universidades estaduais e 42% das federais de todo o país adotaram até o fim de 2007 algum tipo de "ação afirmativa". Ao todo, eram 40 instituições públicas. Delas, 18 eram universidades estaduais (do universo de 35 mantidas por estados) e 22 federais, do universo de 53. As ações privilegiavam os negros e indígenas por meio de cotas ou de bonificação no vestibular.
Linha do tempo (vale a pena ver a linha do tempo no site da revista Veja)

(reportagem retirada do site da revista Veja http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/cotas/index.shtml)


Filme com Zé Carioca, Carmem Miranda e Pato Donald, produzido pela Disney. O filme é de 1944.
http://www.youtube.com/watch?v=KF3pBmER7I0&feature=related

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Esqueleto Redação

Para aqueles que perderam a primeira aula, ou não anotaram a forma como o esqueleto, que substitui o rascunho, deve ser montado. Lembrando que a redação para a próxima aula deverá ser entregue junto com um esqueleto.

Primeiro parágrafo: INTRODUÇÃO

Segundo, terceiro e quarto parágrafos (lembrando que esse número pode variar): ARGUMENTOS

Quinto e último parágrafo: CONCLUSÃO


Como eu prometi aqui vai o link da propaganda que eu acho muito interessante: http://www.youtube.com/watch?v=Wr6CNeC1eRU


VAMOS CONTINUAR COM O EXERCÍCIO DE CRÍTICAR TODAS AS INFORMAÇÕES QUE NOS CHEGAM!!!
Tenham uma ótima semana. Ainda não sei quando é a próxima aula, mas assim que eu souber aviso por aqui.
Abraços.