terça-feira, 13 de setembro de 2011

Proposta de Redação do Enem 2010 para a próxima aula

Olá Pessoal!
Essa é a proposta de redação para a próxima aula, ela está transcrita e sem as imagens, mas o fundamental é o texto mesmo.

Até mais.


Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema. O trabalho na Construção da Dignidade Humana, apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

O que é trabalho escravo
Escravidão contemporânea é o trabalho degradante que envolve cerceamento
da liberdade.
A assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, representou o fim do direito de propriedade de uma pessoa sobre a outra, acabando com a possibilidade de possuir legalmente um escravo no Brasil. No entanto, persistiram situações que mantêm o trabalhador sem possibilidade de se desligar de seus patrões. Há fazendeiros que, para realizar derrubadas de matas nativas para formação de pastos, produzir carvão para a indústria siderúrgica, preparar o solo para plantio de sementes, entre outras atividades agropecuárias, contratam mão de obra utilizando os contratadores de empreitada, os chamados “gatos”. Eles aliciam os trabalhadores, servindo de fachada para que os fazendeiros não sejam responsabilizados pelo crime.
Trabalho escravo se configura pelo trabalho degradante aliado ao cerceamento da liberdade. Este segundo fator nem sempre é visível, uma vez que não mais se utilizam correntes para prender o homem à terra, mas sim ameaças físicas, terror psicológico ou mesmo as grandes distâncias que separam a propriedade da cidade mais próxima.

Disponível em: http://www.reporterbrasil.org.br. Acesso em: 02 set. 2010 (fragmento).

O futuro do trabalho
Esqueça os escritórios, os salários fixos e a aposentadoria. Em 2020, você trabalhará em casa, seu chefe terá menos de 30 anos e será uma mulher
Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponíveis para mudar o modo como trabalhamos e, consequentemente, como vivemos. E as transformações estão acontecendo. A crise despedaçou companhias gigantes tidas até então como modelos de administração. Em vez de grandes conglomerados, o futuro será povoado de empresas menores reunidas em torno de projetos em comum. Os próximos anos também vão consolidar mudanças que vêm acontecendo há algum tempo: a busca pela qualidade de vida, a preocupação com o meio ambiente, e a vontade de nos realizarmos como pessoas também em nossos trabalhos. “Falamos tanto em desperdício de recursos naturais e energia, mas e quanto ao desperdício de talentos?”, diz o filósofo e ensaísta suíço Alain de Botton em seu novo livro The Pleasures and Sorrows of Works (Os prazeres e as dores do trabalho, ainda inédito no Brasil).

Disponível em: http://revistagalileu.globo.com. Acesso em: 02 set. 2010 (fragmento).

Instruções:
• Seu texto tem de ser escrito à tinta, na folha própria.
• Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem poema.
• O texto com até 7 (sete) linhas escritas será considerado texto em branco.
• O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.
• O Rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Discussão sobre Cotas

Pessoal,
Para nossa discussão sobre cotas escolhi dois textos que apresentam ideias bem diferentes.
O primeiro texto é da Universidade de Brasília (UNB), a primeira universidade a utilizar a política afirmativa de cotas. Já o segundo texto, da Revista VEJA, apresenta um ponto de vista contrário às ações afirmativas.

Texto UNB: http://www.unb.br/estude_na_unb/sistema_de_cotas

Texto Veja: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/cotas/index.shtml

É de fundamental importância a leitura dos textos antes das aulas para a melhor participação e discussão sobre o assunto.

Até sábado dia 21.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Criminalização da Homofobia

Antes de mais nada um aviso.
Teremos aula nesse sábado próximo, dia 7 de maio.

Bom, como já foi discutido, o tema central da redação a ser entregue é a "Criminalização da Homofobia".
Esse é o link para a matéria da revista Carta Capital: http://www.cartacapital.com.br/carta-na-escola/o-be-a-ba-para-conviver-com-a-diversidade-sexual

E esse para a entrevista do Bolsonaro para o CQC, no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=9n4hb0RobhQ

Fiquem à vontade para pesquisar o tema em outros sites, e se quiser sugerir os sites pesquisados, também será bem vindo.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

2011

Bom, como já havíamos conversado, esse espaço será o principal meio para nos comunicar.

Sobre o nosso tema da próxima aula, segue o link da entrevista do Jair Bolsonaro para o CQC.

Até a próxima aula.

Grande abraço.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Imparcialidade da Mídia

Bom pessoal, postarei aqui o link sobre os textos e reportagens que discutimos na última aula. Espero que gostem.

Abraços.

O Jornal Estado de São Paulo assume apoio à candidatura de José Serra.

A colunista Maria Rita ,do Jornal Estado de São Paulo, escreve sobre a posição do seu Jornal.

Esse outro é um texto interessante para se pensar os valores religiosos vinculados às campanhas.

Sobre a imparcialidade da mídia, esse site apresenta as duas situações antagônicas em que José Serra se meteu ao voltar às ruas para fazer campanha. O protesto e o abraço.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Redação

Bom galera, segue o link da proposta de redação para a próxima aula.


E aqui o link de alguns exemplos.

Até.

Grande abraço.


sábado, 14 de agosto de 2010

REDAÇÃO (UNIFESP-2007) Leia os textos a seguir, auxiliares ao desenvolvimento de sua redação.

REDAÇÃO

(UNIFESP-2007) Leia os textos a seguir, auxiliares ao desenvolvimento de sua redação.

TEXTO 1

Não consegui colocar a charge.

(www2.uol.com.br/angeli)

TEXTO 2

O jovem e a sexualidade

Flavio Gikovate

Sabemos que ainda é grande o número de moças que engravidam contra sua vontade apenas porque pensam que “com elas nada de mau irá acontecer”. Sabemos também que o nível de informação acerca das práticas sexuais poderia ser mais completo nas classes sociais mais baixas. De todo o modo, os moços estão muito mais bem informados do que quando eu comecei a trabalhar o tema da sexualidade, isso ainda no fim dos anos 1960. Por outro lado, se pensarmos na questão sexual, nas importantes diferenças que existem entre os sexos, na homossexualidade, nas relações entre sexo e amor e principalmente nas questões relativas ao amor, penso que o nível de ignorância é enorme. O mais grave é que a grande maioria dos adultos não dispõe de informação mínima a respeito, de modo que

não podem sequer tentar orientar os moços sobre os quais teriam alguma influência. Assim, no que diz respeito às trocas de carícias, à liberdade com que elas são exercidas e como agir com o intuito de agradar e satisfazer o parceiro, temos caminhado bastante. Agora, sobre as relações entre sexo e agressividade, sobre o jogo de poder que se estabelece entre os sexos, sobre as questões amorosas e sobre a importância da amizade entre homens e mulheres, ainda estamos engatinhando. O maior problema dos adolescentes, que hoje se iniciam sexualmente antes mesmo dos 16 anos de idade, é que essa fase da vida se caracteriza por uma onipotência difícil de ser quebrada, mas sobre a qual deveríamos agir o mais cedo possível. Nossos jovens devem ser esclarecidos desde cedo de que eles não são criaturas privilegiadas e que carregam uma estrela na testa que lhes protegeria contra as catástrofes ou todas as dores a que todos estamos sujeitos. Isso depende de uma educação responsável desde os primeiros anos da infância, educação realista, pois as ilusões e as falsas idéias devem ser combatidas desde o início. (...)

Um importante ingrediente da nossa sexualidade sempre se deu de forma virtual. Não dispúnhamos dos equipamentos que hoje estão ao nosso alcance: sexo por telefone, sexo e internet, fartura de material erótico e pornográfico para estimular a fantasia de jovens e adultos, etc. Não vejo como possamos ver qualquer malefício associado ao sexo virtual, uma vez que o sexo sempre foi fundado antes de tudo em fantasias. Não prejudica e nem impede o estabelecimento de elos amorosos de boa qualidade, condição em que as trocas eróticas ganham um real significado interpessoal não por causa do sexo e sim por força do amor que une aquele par.

(www.psicopedagogia.com.br/entrevistas/entrevista. Adaptado.)

TEXTO 3

Deixa ele dormir em casa?

Dormir com o namorado no mesmo quarto pode parecer privilégio de pessoas mais velhas, independentes, que moram sozinhas. Mas não é. Muitos adolescentes já conquistaram esse direito

e levam seus namorados e namoradas para dormir na casa dos pais.

No começo, quartos separados. Depois de algum tempo, quando os pais se acostumam com o novo “membro” da família, liberam o casal para dormir no mesmo quarto.

A primeira vez pode ser por acaso. André (nome fictício), 18, por exemplo, pediu para sua mãe deixar sua namorada dormir em casa numa noite em que o casal estava voltando tarde de uma

festa. A garota percebeu que tinha esquecido a chave de casa. “Perguntei para minha mãe se ela poderia ficar em casa e ela topou.” Naquela noite, eles dormiram em quartos separados. Hoje,

no entanto, dormem juntos. “Quando minha mãe pegou confiança e viu que o namoro era para valer, ela liberou”, diz André, que namora há um ano e nove meses.

(...)

Já Ana Paula, 45, mãe de Ana Carolina, 16, não encarou tão numa boa quando a filha resolveu dormir com o namorado, Gabriel, em casa. “Fui vencida pelo cansaço. No começo, pedia para eles dormirem em quartos separados, mas, quando acordava, via os dois saindo juntos do mesmo quarto. Tentei resistir, mas chegou uma hora em que não tinha mais o que fazer e eu tive que liberar. Se ela já tem vida sexual ativa, melhor que seja em casa,

com segurança, sem correr riscos”, diz a mãe.

(Folhateen, Folha de S.Paulo, 04.09.06. Adaptado.)

TEXTO 4

A sexualidade do adolescente

Na ética adolescente, ficar significa não ficar, não ter compromisso com amanhã, não criar vínculos definitivos. É, pois, não ficando quando ficam, que eles ensaiam, descobrem, experimentam, conhecem sensações, sem os ‘pudores’ de outras gerações. Em pesquisa com estudantes dos diversos cursos, identificamos vários sentidos para o ficar: ora ele representa uma marca do tempo, como a superficialização típica da pós modernidade, ora pode significar um caminho de conhecimento para se chegar ao namoro, ora pode representar um exercício de liberdade, ou ainda é algo visto como muito relativo por deixar quase sempre uma experiência de vazio depois da ficada. O que se observou é que o ficar expressa uma nova forma de relação, uma ética para os relacionamentos provisórios, típicos dos tempos de rapidez. Faz parte da regra, que nada fique depois do ficar.

(Cadernos, juventude saúde e desenvolvimento, v.1. Ministério da Saúde. Adaptado.)

TEXTO 5

Amor e Sexo

Amor é um livro – Sexo é esporte

Sexo é escolha – Amor é sorte

Amor é pensamento, teorema

Amor é novela – Sexo é cinema

Sexo é imaginação, fantasia

Amor é prosa – Sexo é poesia

O amor nos torna patéticos

Sexo é uma selva de epiléticos

Amor é cristão – Sexo é pagão

Amor é latifúndio – Sexo é invasão

Amor é divino – Sexo é animal

Amor é bossa nova – Sexo é carnaval

Amor é para sempre – Sexo também

Sexo é do bom – Amor é do bem

Amor sem sexo é amizade

Sexo sem amor é vontade

Amor é um – Sexo é dois

Sexo antes – Amor depois

Sexo vem dos outros e vai embora

Amor vem de nós e demora

Amor é isso – Sexo é aquilo

E coisa e tal – E tal e coisa...

(Rita Lee, Roberto de Carvalho, Arnaldo Jabor.

In www.ritalee.com.br. Adaptado.)

A partir das informações apresentadas, de outras de seu conhecimento e das múltiplas implicações da sexualidade na vida dos jovens, elabore um texto dissertativo, em prosa, analisando e discutindo criticamente:

A QUESTÃO DA SEXUALIDADE PARA O JOVEM MODERNO